Em 20/11/2019, na 18ª campanha do Dia Mundial da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), o slogan “Todos juntos para combater a DPOC” enfatiza que a doença pode ser prevenida e tratada. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, 210 milhões de pessoas no mundo tem DPOC e a estimativa é de que a doença se torne a terceira principal causa de morte por volta do ano de 2020.
DPOC é uma doença pulmonar que obstrui as vias aéreas, tornando a respiração difícil. Seus principais sintomas são: falta de ar aos esforços, que pode progredir até para atividades corriqueiras, como trocar de roupas ou tomar banho; pigarro, cansaço, tosse crônica, tosse com secreção e que piora pela manhã, são os mais comuns.
A Global Initiative for Chronic Obstructive Pulmonar Disease desenvolveu um pequeno questionário, cientificamente avaliado, para identificar pessoas com maior probabilidade de ter DPOC e que, portanto, devem procurar um médico pneumologista para avaliação:
– Você tosse várias vezes na maioria dos dias?
– Você tem catarro ou muco na maioria dos dias?
– Você fica sem fôlego mais facilmente do que outras pessoas da sua idade?
– Você tem mais de 40 anos?
– Você é fumante ou ex-fumante?
Fatores de risco:
A exposição ao tabaco, à poluição, gases e substâncias tóxicas são os principais fatores de risco da DPOC. A prematuridade também aumenta a predisposição à doença em idades mais avançadas.
Normalmente, seu início é lento, mas pode evoluir de modo mais rápido levando a incapacidade por insuficiência respiratória e óbito. Outros tipos de fumo como o cachimbo, narguilé, maconha e a exposição passiva também contribuem para causar e piorar a doença. A poluição ambiental, a queima de biomassa como as queimadas de lavouras e uso de lenha para cozinhar, como o fogão a lenha, entram também neste grupo.
Embora a DPOC não tenha cura, os tratamentos disponíveis atuam retardando a progressão da doença, controlando os sintomas e reduzindo as complicações. É fundamental consultar um médico pneumologista para diagnóstico e tratamento adequados. A fisioterapia e os exercícios físicos com orientação profissional adequada de um fisioterapeuta também são aliados do paciente.
Fontes: