Em 1987, durante reunião dos membros da Global Women’s Network for Reproductive Rights (WGNRR), 28 de maio foi declarado o Dia Internacional de Ação pela Saúde da Mulher.
Ano após ano, mulheres, meninas, defensores e aliados dessa causa continuam a agir e a lutar pelos direitos sexuais e reprodutivos pelo que são: uma parte indivisível e inalienável dos direitos humanos.
Assim, a WGNRR defende como tema para a campanha de 2021 que: “A saúde das mulheres é importante: acabar com a pandemia da desigualdade e garantir os direitos sexuais e reprodutivos continua sendo essencial!”
Num momento em que os direitos humanos das mulheres e, particularmente, os direitos sexuais e reprodutivos continuam a ser sistematicamente violados em todo o mundo, a mobilização, dentro e fora das comunidades, permanece essencial, a fim de resistir a qualquer retrocesso e promover justiça sexual e reprodutiva para todas.
Como o contexto geopolítico global ameaça se tornar cada vez mais regressivo, é mais importante do que nunca denunciar quaisquer tentativas de restringir os direitos das mulheres, incluindo o direito para decidir livremente sobre todos os aspectos de seus corpos, sua sexualidade e suas vidas, livres de coerção, de discriminação e de violência.
O panorama para garantir o acesso a informações e serviços de saúde sexual e reprodutiva nunca foi fácil, mesmo em tempos “normais” e a pandemia COVID 19 apresenta um desafio sem precedentes para os sistemas de saúde em todo o mundo. Com a devastação econômica e social em que milhões de pessoas correm o risco de cair na pobreza extrema, países que também estão lidando com crises e emergências humanitárias, já existentes, estão particularmente expostos aos efeitos da pandemia.
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