ENFERMAGEM


ATIVIDADE FÍSICA; CORONARIOPATIAS

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RODRIGUES, Roberta Cunha Matheus et al. “Programa Coração em Movimento”: intervenção para promover atividade física entre pacientes com doença arterial coronária. Revista Latino-Americana de Enfermagem, Ribeirão Preto, v. 21, n. spe., p. 180-189, jan./fev. 2013. Disponível em Scielo

OBJETIVO: este estudo reporta os resultados de uma intervenção denominada “Programa Coração em Movimento”, baseada nos pressupostos teóricos da “implementação da intenção”, para incrementar o nível de atividade física entre pacientes coronariopatas, em seguimento ambulatorial, no Brasil. MÉTODOS: neste estudo experimental foram avaliados os pacientes numa abordagem inicial, um e dois meses após. A declaração CONSORT foi seguida. Os participantes foram aleatoriamente alocados nos grupos intervenção (GI) e controle (GC). O GI (n=69) foi submetido ao planejamento de ação e de enfrentamento de obstáculos e o GC (n=67) recebeu tratamento de rotina. RESULTADOS: os participantes submetidos à intervenção apresentaram níveis significativamente mais elevados de atividade física dois meses após a abordagem inicial e foram mais ativos do que aqueles no GC. CONCLUSÕES: os resultados indicam que a intervenção é possível ser aplicada em pacientes coronariopatas e pode ser uma ferramenta útil para facilitar mudanças no estilo de vida. Este estudo traz contribuições relevantes para a área de enfermagem e outras áreas afins, uma vez que essa intervenção apresenta baixo custo aos serviços de saúde e pode ser aplicada em programas de reabilitação cardíaca, com evidências de benefícios significativos aos participantes.


CUIDADOS PRIMÁRIOS DE SAÚDE; 
VIOLÊNCIA CONTRA A CRIANÇA

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ARAGÃO, Ailton de Souza et alAbordagem dos casos de violência à criança pela enfermagem na atenção básica. Revista Latino-Americana de Enfermagem, Ribeirão Preto, v. 21, n.spe., p. 172-179, jan./fev. 2013. Disponível em Scielo

Na atenção básica, o campo da enfermagem se depara com a complexidade da violência, levando esses profissionais a reavaliarem constantemente seu habitus. OBJETIVO: analisar como os casos de violência contra crianças e adolescentes são abordados pela enfermagem, na atenção básica, identificando limites e possibilidades para se lidar com esses casos.MÉTODO: estudo qualitativo, realizado em 2011, com entrevistas semiestruturadas com 8 dos 48 enfermeiros das Equipes de Saúde da Família, da cidade de Uberaba, MG, e cuja análise seguiu a interpretação dos sentidos, baseada na hermenêutica dialética. RESULTADOS: destacam-se a não identificação da violência como problema do enfermeiro, as denúncias e notificações como função do enfermeiro e os limites encontrados ante as situações de violência. CONCLUSÃO: constata-se que o habitus de enfermagem, voltado para a promoção à saúde e à prevenção das violências deve ser reestruturado, superando o paradigma biomédico e envolvendo ações intersetoriais e multiprofissionais.