ANSIEDADE


SAÚDE MENTAL; PERÍODO PÓS-PARTO; ALEITAMENTO MATERNO; DESMAME

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ABUCHAIM, E. de S. V. et al. Ansiedade materna e sua interferência na auto eficácia para amamentação. Acta Paulista de Enfermagem, São Paulo, v. 36, p. eAPE02301, 2023. Disponível em Scielo

Objetivo: Analisar a relação entre os sintomas de ansiedade materna com a auto eficácia para a amamentação e a duração do aleitamento materno exclusivo. Métodos: Estudo de coorte prospectivo, desenvolvido num Centro de Aleitamento Materno de um hospital universitário do município de São Paulo. A amostra foi constituída por 83 puérperas, acompanhadas até 210 dias após o parto. Foram utilizadas a Subescala de Ansiedade da Escala de Depressão Pós-natal de Edimburgo e a Escala de Auto eficácia para Amamentação. Resultados: A média de escore total de ansiedade foi 3,76 pontos e da auto eficácia materna para amamentar 128,58. Ao longo dos meses os sintomas de ansiedade e a auto eficácia para amamentação apresentaram comportamento semelhante e não significativos estatisticamente. São fatores de risco associados ao incremento dos sintomas ansiosos: aborto, história prévia de depressão, queixa em relação a si mesma, relacionamento familiar e conjugal insatisfatório, piora na relação com o parceiro após o nascimento do bebê e menor auto eficácia materna para amamentação, refletidos nos domínios técnico e pensamentos intrapessoais. O tempo entre a interrupção do aleitamento materno exclusivo e a ansiedade não foi estatisticamente diferente. Conclusão: As puérperas investigadas apresentaram elevada prevalência de sintomatologia ansiosa, com interferência significativa na percepção e confiança em sua capacidade e habilidade materna de amamentar com sucesso o bebê. Não houve associação entre os sintomas de ansiedade e o desmame precoce.