A data comemorativa tem o objetivo de chamar a atenção para o papel que a doação voluntária de sangue desempenha para salvar vidas e aumentar a solidariedade nas comunidades.
Os objetivos específicos da campanha são:
– agradecer aos doadores de sangue de todo o mundo e conscientizar o público sobre a necessidade de doação de sangue regular e não remunerada;
– destacar a necessidade da doação de sangue comprometida durante todo o ano para manter suprimentos adequados e alcançar acesso universal e oportuno à transfusão de sangue segura;
– reconhecer e promover os valores da doação voluntária de sangue não remunerada no reforço da solidariedade comunitária e da coesão social;
– aumentar a conscientização sobre a necessidade de investimento do governo para construir um sistema nacional de sangue sustentável e resiliente e aumentar a coleta de doadores de sangue voluntários não remunerados.
Uma atividade específica que os países do mundo são incentivados a implementar para a campanha deste ano é divulgar, em vários meios de comunicação, histórias de pessoas cujas vidas foram salvas por meio da doação de sangue como forma de motivar os doadores regulares a continuarem doando e motivar pessoas de boa saúde que nunca doaram para começar a fazê-lo.
Outras atividades que ajudariam a promover o slogan do Dia Mundial do Doador de Sangue deste ano incluem cerimônias de reconhecimento de doadores, campanhas em redes sociais, transmissões especiais na mídia, postagens em mídias sociais mostrando doadores de sangue com o slogan, reuniões e workshops, eventos musicais e artísticos para agradecer aos doadores e celebrar a solidariedade, e colorindo monumentos icônicos de vermelho.
O envolvimento e o apoio de todos ajudarão a garantir maior impacto para a data, aumentando o reconhecimento mundial de que doar sangue é um ato de solidariedade que salva vidas e que os serviços que fornecem sangue e produtos sanguíneos seguros são um elemento essencial de todos os sistemas de saúde. A participação de parceiros interessados é bem-vinda em todos os níveis para tornar esta data um sucesso global!
A necessidade de sangue seguro é universal. O sangue é essencial para tratamentos e intervenções urgentes e pode ajudar pacientes que sofrem de condições com risco de vida, além de apoiar procedimentos médicos e cirúrgicos complexos. O sangue também é vital para o tratamento de feridos durante emergências de todos os tipos (desastres naturais, acidentes, conflitos armados etc.) e tem um papel essencial nos cuidados maternos e neonatais.
Um suprimento adequado de sangue só pode ser garantido através de doações regulares e voluntárias. Por isso, a Assembleia Mundial da Saúde, em 2005, designou um dia especial para agradecer aos doadores e incentivar mais pessoas a doar sangue livremente. A data de 14 de junho foi instituída em homenagem ao nascimento de Karl Landsteiner, imunologista austríaco que descobriu o fator Rh e as várias diferenças entre os tipos sanguíneos.
A quantidade de sangue retirada não afeta a saúde do doador, pois a recuperação ocorre imediatamente após a doação. Uma pessoa adulta tem, em média, cinco litros de sangue e em uma doação são coletados no máximo 450 ml. É pouco para quem doa e muito para quem precisa!
Todo sangue doado é separado em diferentes componentes (hemácias, plaquetas, plasma) e, assim, pode beneficiar vários pacientes com apenas uma unidade coletada. Os componentes são distribuídos para os hospitais para atender aos casos de emergência e aos pacientes internados.
Pré-requisitos para ser doador de sangue:
– levar documento de identidade com foto e órgão expedidor;
– estar em boas condições de saúde;
– ter entre 16 a 69 anos de idade (de 16 a 17 anos com autorização do responsável legal);
– idade até 60 anos, se for a primeira doação;
– intervalo entre doações de sangue de 90 dias para mulheres e 60 dias para homens;
– pesar mais do que 50 kg;
– não estar em jejum;
– após o almoço ou jantar, aguardar pelo menos 3 horas;
– não ter feito uso de bebida alcoólica nas últimas 12 horas;
– não ter tido parto ou aborto há menos de 3 meses;
– não estar grávida ou amamentando;
– não ter feito tatuagem ou maquiagem definitiva há menos de 12 meses;
– não ter piercing em cavidade oral ou região genital;
– não ter feito endoscopia ou colonoscopia há menos de 6 meses;
– não ter tido febre, infecção bacteriana ou gripe há menos de 15 dias;
– não ter fator de risco ou histórico de doenças infecciosas, transmissíveis por transfusão (hepatite após 11 anos, hepatite b ou c, doença de chagas, sífilis, aids, hiv, htlv i/ii);
– não ter visitado área endêmica de malária há menos de 1 ano;
– não ter tido malária;
– não ter diabetes em uso de insulina ou epilepsia em tratamento;
– não ter feito uso de medicamentos anti-inflamatórios há menos de 3 dias (se a doação for de plaquetas).
Fontes:
Fundação Hemocentro de Brasília
Organização Pan-americana de Saúde