Os quilombolas constituem parte das minorias étnico-raciais do país. Um artigo com a participação do pesquisador da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz) James R. Welch, ao avaliar o estado nutricional e déficit estatural de crianças quilombolas do Nordeste, constatou que essa população apresenta condições de saúde desfavoráveis, reflexo de um processo histórico de grandes desvantagens socioeconômicas, como falta de acesso à atenção básica e precárias condições de saneamento.
O artigo explica que os processos de exclusão e discriminação impactam negativamente nas condições socioeconômicas, levando a menor acesso à educação e, consequentemente, ao mercado de trabalho e à habitação, o que se reflete em piores perfis de saúde em comparação aos da população geral.
Segundo o estudo, têm sido reportadas condições precárias de habitação, saneamento, acesso limitado aos serviços de saúde, baixa escolaridade, obesidade abdominal em adultos, entre outras situações.
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