“Minutos podem salvar vidas”: 29/10 – Dia Mundial do AVC (Acidente Vascular Cerebral)


 

Quando se trata de AVC, cada minuto é importante. Minutos podem salvar memórias, minutos podem salvar a fala, minutos podem salvar a mobilidade, minutos podem salvar a vida!

Com o risco global de Acidente Vascular Cerebral (AVC ou derrame) ao longo da vida de 1 em 4, está claro que a ampla conscientização do público sobre os sintomas é fundamental para o esforço de salvar 5,5 milhões de vidas e melhorar os resultados para os 9 milhões de pessoas que sobrevivem ao derrame a cada ano. É a segunda maior causa de mortalidade no Brasil e o principal agente de incapacidade no mundo.

Para 2021 e 2022, o foco da World Stroke Organization será melhorar a conscientização a respeito dos sintomas de AVC com uma campanha emocional destacando o que pode ser salvo se todos nós conhecermos os sinais e agirmos rapidamente para que a pessoa seja socorrida.

É o momento oportuno para aumentar a percepção da gravidade e dos altos índices de ocorrência da doença, divulgar as formas de prevenção e de redução dos casos, conscientizar o público sobre os sinais e fatores de risco, bem como incentivar a tomada de decisão dos gestores de saúde, em nível global, regional e nacional, para que adotem medidas que melhorem a prevenção, o acesso ao tratamento na fase aguda e o suporte para os sobreviventes de AVC e para seus cuidadores.

Sinais de Alerta:

Existem dois tipos de AVC: o isquêmico, que ocorre quando há o entupimento de vasos sanguíneos em alguma área do cérebro; e o hemorrágico, quando um vaso intracraniano rompe.

Entre os sinais de alerta mais comuns, estão: fraqueza ou formigamento na face, no braço ou na perna, especialmente em um lado do corpo; confusão mental, alteração da fala ou da compreensão; alteração na visão, no equilíbrio, na coordenação, no andar; tontura e dor de cabeça súbita, intensa, sem causa aparente.

O principal fator de risco para a ocorrência do AVC é a hipertensão arterial. Em seguida, vem, arritmia cardíaca, diabetes, tabagismo, colesterol alto e obesidade. Outros fatores estão relacionados à idade, raça e herança genética.

Saiba reconhecer os sinais rapidamente:

– peça para a pessoa sorrir e observe se a boca está torta;
– peça para a pessoa elevar os braços e verifique se um deles está fraco;
– diga uma frase ou cante uma música e observe se há dificuldade de falar;
– ao observar esses sinais, chame a emergência.

O tratamento do AVC é feito nas unidades de saúde de urgência, conforme Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) específico.

A melhor forma de tratamento, atendimento e reabilitação devem ser prescritos por médico e especialista, conforme cada caso.

Prevenção:

Muitos fatores de risco contribuem para o aparecimento de um AVC e de outras doenças crônicas, como câncer e diabetes. Alguns desses fatores não podem ser modificados, como a idade, a raça, a constituição genética e o sexo. Outros fatores, entretanto, como a adequação dos hábitos de vida diária, são primordiais para sua prevenção:

– Não fumar;
– Não consumir álcool;
– Não fazer uso de drogas ilícitas;
– Manter alimentação saudável;
– Manter o peso ideal;
– Beber bastante água;
– Praticar atividades físicas regularmente;
– Manter a pressão e a glicose sob controle.

 

Fontes:

Associação Ação AVC
Governo do Estado do Ceará
Ministério da Saúde
World Stroke Organization