Mais de 150 países participam das comemorações anuais do Dia Mundial do Meio Ambiente, organizadas, desde 1.974 pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), cujo foco, em 2020, é a biodiversidade.
Grandes empresas, organizações não governamentais, comunidades, governos e celebridades de todo o mundo adotam o Dia Mundial do Meio Ambiente para defender causas ambientais, incentivar a conscientização e a ação mundial pelo meio ambiente.
A data tornou-se, também, uma plataforma vital para promover o progresso nas dimensões ambientais dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
Os alimentos que comemos, o ar que respiramos, a água que bebemos e o clima que torna nosso planeta habitável, vêm da natureza. Somos mais dependentes do que imaginamos de sua rede interconectada e do seu delicado equilíbrio.
Contudo, esse é um momento singular em que a natureza está nos mandando uma mensagem. Ela está nos mostrando que a vida como a conhecemos está à beira de um colapso.
Segundo o PNUMA, 2020 é um ano crítico para os compromissos das nações de preservar e restaurar a biodiversidade. O próximo ano também oferece uma oportunidade para acelerar o início da Década das Nações Unidas sobre Restauração de Ecossistemas (2021-2030), com o objetivo de ampliar massivamente a restauração de ecossistemas degradados e destruídos para combater a crise climática e melhorar a segurança alimentar, o suprimento de água e a biodiversidade.
O rápido crescimento populacional e os avanços acelerados dos processos de industrialização e de urbanização das sociedades nos últimos séculos têm repercussões sobre o ambiente e sobre a saúde humana.
De acordo com a redação dada pela Lei nº 12.864/2.013, ao art. 3º da Lei nº 8.080/1.990:
“Os níveis de saúde expressam a organização social e econômica do País, tendo a saúde como determinantes e condicionantes, entre outros, a alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, a atividade física, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais’.
O campo da saúde ambiental compreende a área da saúde pública, que lida com o conhecimento científico, a formulação de políticas públicas e as correspondentes intervenções (ações), relacionadas à interação entre a saúde humana e os fatores ambientais.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), tornar mais saudável o lugar onde habitamos pode evitar 13 milhões de mortes por ano. Em muitos países, cerca de 30% das doenças são provocadas por causas ambientais, a maioria delas decorrentes da falta de saneamento e da poluição do ar.
Os problemas ambientais confirmam a interdependência do mundo contemporâneo e a porosidade de suas fronteiras, uma vez que não se atém a espaços territoriais e políticos confinados, ultrapassando os limites dos Estados nacionais.
Saúde Ambiental e Saúde Global são dois campos do conhecimento em saúde primordiais para compreender os diversos pontos da relação saúde-ambiente.
A mensagem deixada pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) é clara: a natureza está à beira de um colapso. Um milhão de espécies animais e vegetais provavelmente desaparecerão, em breve. Faça parte da solução! É hora de acordar. De tomar consciência. De repensar nossa relação com o meio ambiente.
Fontes:
Ministério da Saúde. Saúde e ambiente para as populações do campo, da floresta e das águas.