PESQUISA SOBRE SERVIÇOS DE SAÚDE; INQUÉRITOS EPIDEMIOLÓGICOS; SERVIÇOS DE SAÚDE
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CARVALHO, Fernanda Cunha de et al. Associação entre avaliação elevada da Atenção Primária à Saúde, estado de saúde e uso dos serviços de saúde no Brasil. Saúde em Debate, Rio de Janeiro, v. 48, n. 141, e8666, abr./jun. 2024. Disponível em Scielo
O estudo descreveu as características dos indivíduos que utilizam os serviços da Atenção Primária à Saúde (APS) e avaliou a associação entre a avaliação elevada dos atributos da APS, sob a ótica dos usuários, com o estado de saúde e o uso dos serviços de saúde no Brasil. Trata-se de um estudo transversal que analisou dados da Pesquisa Nacional de Saúde 2019, com amostra de 9.562 adultos que responderam ao Primary Care Assessment Tool (PCATool). Foi testada a associação entre avaliação elevada da APS (escore geral ≥ 6,6) e estado de saúde e uso dos serviços. Verificou-se que os usuários adultos que mais utilizam a APS pública têm entre 40 e 59 anos, são mulheres, de baixa escolaridade e pardos. Os que melhor avaliaram a APS foram indivíduos que utilizaram o mesmo serviço, procuraram serviços nas últimas duas semanas e se internaram. Maior uso dos serviços aponta para melhor avaliação da APS.
PRESTAÇÃO INTEGRADA DE CUIDADOS DE SAÚDE; ACESSO UNIVERSAL AOS SERVIÇOS DE SAÚDE
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ALMEIDA, P. F. de et al. Perspectivas para las políticas públicas de Atención Primaria en Salud en Suramérica. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 29, n. 7, p. e03792024, 2024. Disponível em Scielo
El objetivo es realizar un análisis comparativo de la implementación de la APS en nueve países de Suramérica. A partir de fuentes documentales fueron destacadas tres dimensiones: compromiso político, liderazgo y gobernanza; modelo de atención; involucramiento de comunidades y otros actores. Los resultados indican la existencia de compromiso formal que localiza la APS en el centro de los esfuerzos para lograr el acceso universal. Se observan procesos de revitalización en los subsistemas públicos, basados en la garantía de acciones preventivas, promocionales, de cura y rehabilitación; puerta de entrada; enfoque familiar y comunitario; población y territorio adscriptos; equipos multiprofesionales, y, en algunos casos, énfasis en la interculturalidad expresada en la concepción de “buen vivir”. Los procesos de revitalización de la APS fueron afectados por cambios políticos. Entre avances y retrocesos, no se logró superar la segmentación de cobertura. El momento actual es de rescate de políticas públicas más inclusivas y amplias, en el contexto de recomposición de los campos progresistas y democráticos. Difundir experiencias de los países puede contribuir para el desarrollo de un enfoque de APS integral, integrada y de calidad en la Región.