AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE


ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE; POLÍTICA DE SAÚDE; SAÚDE PÚBLICA; RECURSOS HUMANOS

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MELLO, Lívia Milena Barbosa de Deus e; SANTOS, Romário Correia dos; ALBUQUERQUE, Paulette Cavalcanti de. Agentes Comunitárias de Saúde: o que dizem os estudos internacionais? Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, [online], v. 28, n. 2, p. 501-520, fev. 2023. Disponível em Scielo

Trata-se de uma revisão narrativa cujo objetivo é compreender o estado da arte da literatura sobre programas de Agentes Comunitárias de Saúde (ACS) no mundo, identificando suas nomenclaturas, práticas, formação e condições trabalhistas. A grande concentração de programas de ACS ainda ocorre em países de baixa e média renda da África (18), Ásia (12) e América Latina (05), com algumas poucas experiências em países de alta renda na América do Norte (02) e Oceania (01). No total foram catalogadas 38 experiências, tendo sido descritas as práticas de cuidado, vigilância, educação, comunicação em saúde, práticas administrativas, de articulação intersetorial e mobilização social. Caracterizou-se os níveis e duração das formações das ACS, assim como as diversas condições de trabalho em cada país. Em grande parte, o trabalho é precarizado, muitas vezes voluntário e realizado por mulheres. A revisão proporcionou um panorama comparativo que pode contribuir para enriquecer o olhar de gestores e tomadores de decisão em contextos de implantação, ampliação e reconfiguração de tais programas.