ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE


AVALIAÇÃO DE SERVIÇOS DE SAÚDE; ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA; EDUCAÇÃO EM SAÚDE

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LOPES REZENDE, Wender; GREGO MAIA, Lüdmila; VALVERDE MARQUES DOS SANTOS, Sérgio; ALMEIDA DA SILVA, Luiz. Avaliação da atenção primária na perspectiva dos usuários: associação com práticas educativas em saúde. Ciencia y Enfermería, Concepción, [Chile], [online], v. 28, 18, 2022. Disponível em Scielo

Objetivo: Avaliar a qualidade da atenção primária à saúde e sua relação com as práticas educativas sob a ótica dos usuários do sistema único de saúde. Material e Método: Estudo transversal, analítico, realizado com 785 usuários das unidades básicas de saúde no estado de Goiás, Brasil, em 2018, por meio de entrevistas, utilizando um questionário de caracterização sociodemográfica e de ações de educação e promoção à saúde e a Ferramenta de Avaliação da Atenção Básica – PCATool. Na análise dos atributos considerou-se o ponto de corte da literatura de 6,6. Resultados: Nenhum atributo atingiu o ponto de corte, incluindo o escore geral e essencial. Os atributos que receberam piores avaliações foram: acesso de primeiro contato-acessibilidade (3,2), integralidade serviços prestados (3,2) e orientação comunitária (3,1). Os melhores avaliados foram a coordenação-sistemas de informação (5,8) e o acesso de primeiro contato-utilização (5,7). A prevalência de escore médio baixo para o escore essencial foi de 93,0% e para o escore geral de 94,6%, abaixo do satisfatório. Foi evidenciado baixo percentual de usuários participantes em atividades educativas (AE). As práticas educativas mostraram-se insuficientes para determinar escores alto ou próximos do ponto de corte. Conclusão: Observou-se que as práticas educativas seguem um modelo verticalizado, marcado pelo esvaziamento da educação em saúde enquanto prática emancipatória. Participantes de AE e os que percebem que elas trazem benefício à saúde apresentaram melhor avaliação de alguns atributos em relação aos demais.

 

RECURSOS HUMANOS EM SAÚDE; DOENÇAS CRÔNICAS; PRESTADORES DE CUIDADOS DE SAÚDE; EDUCAÇÃO BASEADA EM COMPETÊNCIAS; EDUCAÇÃO CONTINUADA

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LAGOS GARRIDO, María Elena; RIMASSA, Carla; GUERRERO NUNEZ, Sara. Fortalecimiento del recurso humano para la atención de personas con enfermedades crónicas. Revista Cubana de Medicina General Integral, Ciudad de la Habana [Cuba], [online], v. 38, n. 3, e1947, 2022. Disponível em Scielo

Introducción: Las enfermedades crónicas implican un reto sanitario e intersectorial. Por ello, los prestadores requieren adquirir competencias específicas según estándares nacionales e internacionales para implantar una atención primaria de salud que provea acceso y cobertura universal. Objetivo: Reflexionar sobre elementos relevantes vinculados a las competencias de los proveedores de salud para la atención de personas con condiciones crónicas, en el contexto de la atención primaria de salud. Métodos: Se discuten estrategias, la implementación del Modelo de Cuidados Crónicos y la adquisición de competencias, analizando aspectos de la formación profesional, el aseguramiento de la educación continua y la disposición de los proveedores para estar a la vanguardia de los cuidados. Conclusiones: Para proveer una atención integral a personas con enfermedades crónicas es necesario el fortalecimiento del capital humano y la instalación de relaciones coproductivas entre el equipo multidisciplinario. Además, es fundamental que los equipos conozcan e incorporen estrategias con demostración de eficacia a nivel internacional, entre ellos se encuentra el Modelo de Cuidados Crónicos, cuya implementación ha sido lenta y con desarrollo parcial.