DOR CRÔNICA


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VASCONCELOS, Fernando Holanda; ARAÚJO, Gessi Carvalho de. Prevalência de dor crônica no Brasil: estudo descritivo. Brazilian Journal of Pain, São Paulo, v. 1, n. 2, p. 176-179, abr./jun. 2018. Disponível em Scielo

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Muito pouco se conhece sobre a epidemiologia da dor crônica no Brasil; principalmente, tratando-se de pesquisas de prevalência de dores múltiplas. Conhecer sobre a prevalência da dor crônica na população brasileira é um passo importante no sentido de revelar a abrangência e magnitude de seus efeitos, proporcionando um direcionamento para as estratégias preventivas e de intervenção, principalmente políticas públicas. O objetivo deste estudo foi revisar descritivamente as publicações realizadas no Brasil para estimar a prevalência de dor crônica na população brasileira. CONTEÚDO: A busca se deu na base de dados indexadas do Portal de Periódicos da CAPES com os Descritores em Ciências da Saúde: “Prevalência» e «Dor crônica» retornou, após a triagem, um total de 10 artigos. A prevalência de dor crônica dos trabalhos variou de 29,3 a 73,3%, tendo afetado mais mulheres que homens e o local mais prevalente foi a região dorsal/lombar. A grande parte dos estudos encontrou uma percentagem maior que a estimada na população mundial, no entanto não se pode afirmar que a prevalência de dor crônica da população brasileira seja de fato maior, uma vez que os valores das pesquisas refletem apenas dados regionais. CONCLUSÃO: Os estudos encontrados demonstraram um recente interesse sobre a epidemiologia da dor crônica no país, todos da última década; porém, não permitem uma estimativa precisa, sendo necessário mais estudos para se obter uma prevalência representativa da população do Brasil.