ENFERMAGEM


INTEGRALIDADE EM SAÚDE

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SILVA, Kênia Lara; SENA, Roseni Rosângela de. Integralidade do cuidado na saúde: indicações a partir da formação do enfermeiro. Revista da Escola de Enfermagem da USP, São Paulo, v. 42, n. 1, p. 48-56, mar. 2008. Disponível em Scielo

O estudo tem como objetivo compreender a formação do enfermeiro para a integralidade do cuidado. Utilizaram-se como fontes de dados entrevistas com docentes, estudantes e enfermeiros de serviços, submetidas à análise de discurso. Foi reconhecida a compreensão da integralidade do cuidado na perspectiva de um modelo de atenção à saúde que tem como direcionalidade o cuidado centrado no usuário. Suscitaram reflexões sobre as tecnologias e a forma de organização do trabalho, expressas por uma tensão permanente: Clínica versus Saúde Coletiva, como desafio para a integralidade do cuidado. Identificou-se que construir a integralidade na formação implica assumir o agir em saúde como princípio educativo em uma nova forma de aprender-ensinar em saúde, que rompe com o saber formatado e descontextualizado. Concluiu-se que a integralidade é tomada como objeto de reflexão no movimento de mudança nas práticas pedagógicas e que reflete na atenção à saúde.

HOSPITAL DE ENSINO

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TAKAHASHI, Alda Akie; BARROS, Alba Lúcia Bottura Leite de; MICHEL, Jeanne Liliane Marlene et al. Dificuldades e facilidades apontadas por enfermeiras de um hospital de ensino na execução do processo de enfermagem. Acta Paulista de Enfermagem, São Paulo, v. 21, n. 1, p. 32-38, 2008. Disponível em Scielo

OBJETIVO: Identificar as dificuldades e facilidades mencionadas por enfermeiras do Hospital São Paulo na execução das fases do processo de enfermagem. MÉTODOS: Foram entrevistadas 83 enfermeiras, atuantes em 20 unidades de internaçaõ que possuem o processo de enfermagem implantado no serviço, utilizando-se questionários estruturados. RESULTADOS: O diagnóstico e evolução de enfermagem foram as fases que as enfermeiras referiram ter maior dificuldade para operacionalizar. O núcleo das dificuldades e facilidades está relacionado com o nível de conhecimento teórico e prático das enfermeiras para a execução das fases do processo de enfermagem. CONCLUSÃO: A falta de conhecimento suficiente torna-se uma barreira para a adesão das enfermeiras ao método. Sugere-se a avaliação do ensino teórico e prático do processo de enfermagem na graduação e a educação permanente nos serviços hospitalares.