HANSENÍASE


CONTROLE DE DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS

011
GONÇALVES, Aguinaldo; MANTELLINI, Glauca G.; PADOVANI, Carlos Roberto. Controle da hanseníase: perspectivas e aspectos epidemiológicos e operacionais. Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo, São Paulo, v. 52, n. 6, p. 311-315, nov./dez. 2010. Disponível em Scielo

OBJETIVOS: A partir de acervo de 200 textos acadêmicos e de documentos de organismos nacionais e internacionais voltados ao controle da hanseníase publicados no período de 1999 a 2008, procurou-se estudar respectivas possibilidades evolutivas futuras, empregando-se os subsídios do recurso de análise de cenários. MÉTODOS: A reconstrução metodológica adotada foi de natureza qualitativa, fulcrada nas técnicas de revisão bibliográfica e análise de conteúdo. Esta última foi empregada na tipificação documental categorial frequencial  contingencial, de acordo com devida fundamentação pertinente. RESULTADOS: Recuperaram-se elementos atuais importantes de natureza epidemiológica e operacional, bem como de respectivas perspectivas. CONCLUSÕES: Projeta-se que a manutenção dos coeficientes de incidência da doença coloca reptos econômicos e sanitários a desafiar desde o modelo neoliberal de organização societária mundial até competências específicas das ações das equipes de saúde em campo.


QUALIDADE DE VIDA

012
PROTO, Rodrigo Sestito et al. Qualidade de vida em hanseníase: análise comparativa entre pacientes da região Amazônica com pacientes da região do ABC, São Paulo, Brasil. Anais Brasileiros de Dermatologia, Rio de Janeiro, v. 85, n. 6, p. 939-941, dez. 2010. Disponível em Scielo

Nesse estudo analisou-se a qualidade de vida de indivíduos com hanseníase, além da comparação de índices de qualidade de vida entre duas realidades sócio-econômicas distintas. O trabalho foi realizado no ambulatório de hanseníase da Faculdade de Medicina do ABC-SP e através de visitas à população ribeirinha do Rio Purus, Estado do Amazonas, utilizando-se o Índice de Qualidade de Vida Dermatológico (IQVD). Observou-se que 76,9% dos pacientes avaliados na Amazônia tinham qualidade de vida comprometida, enquanto 19% em Santo André apresentavam esses resultados. No grupo do Amazonas, quem possuía sequela apresentava qualidade de vida comprometida.