CRIANÇA; ADOLESCENTE
010
MAGALHÃES, Maria Eliane Campos et al. Hipertensão arterial em crianças e adolescentes. Revista Brasileira de Hipertensão, Ribeirão Preto, v. 9, n. 3, p. 245-55, jul./set. 2002.
A hipertensão arterial essencial (HAS) ou primária tem uma prevalência relativamente baixa em crianças e adolescentes em comparação com os adultos. Entretanto, em um percentual não desprezível de crianças, o problema é clinicamente significante necessitando de atenção para o seu reconhecimento e tratamento. Considerando-se que a HAS do adulto pode ter sua origem na infância, estratégias preventivas, notadamente relacionadas à identificação dos diversos fatores de risco cardiovascular associados com a HA nessa faixa etária, devem ser adotadas precocemente, na tentativa de reduzir as complicações tardias desta moléstia.
EMERGÊNCIAS
011
FRANCO, Roberto J. S. Crise hipertensiva: definição, epidemiologia e abordagem diagnóstica. Revista Brasileira de Hipertensão, Ribeirão Preto, v. 9, n. 4, p. 340-5, out./dez. 2002.
Crise hipertensiva designa uma condição de elevação rápida e sintomática da pressão arterial com risco de deterioração de órgão-alvo ou de vida em potencial. Constitui a emergência clínica mais freqüente nos pronto-socorros e podem exigir ação rápida com necessidade de internação em terapia intensiva no caso de emergência hipertensiva.
GRAVIDEZ
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PASCOAL, Istênio F. Hipertensão e gravidez. Revista Brasileira de Hipertensão, Ribeirão Preto, v. 9, n. 3, p. 256-61, jul./set. 2002.
As doenças hipertensivas da gravidez, que complicam 5% a 8% de todas as gestações, contribuem significativamente tanto para morbimortalidade materna quanto fetal. Uma importante distinção deve ser feita entre a síndrome pré-eclâmpsia, reconhecida quando há elevação da pressão arterial pela primeira vez durante a gravidez, e a hipertensão preexistente (crônica). As duas situações, embora ambas caracterizadas por hipertensão são fisiopatologicamente diversas e têm diferentes implicações agudas e a longo prazo para a mãe e para o feto. Pré-eclâmpsia ocorre mais freqüentemente e é mais grave em mulheres com hipertensão crônica do que em mulheres normotensas antes da gravidez. Complicações fetais incluem crescimento fetal restrito, prematuridade e mortalidade fetal e neonatal.
IDOSO
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MIRANDA, Roberto Dischinger et al. Hipertensão arterial no idoso: peculiaridades na fisiopatologia, no diagnóstico e no tratamento. Revista Brasileira de Hipertensão, Ribeirão Preto, v. 9, n. 3, p. 293-300, jul./set. 2002.
A HAS em idosos está associada a um importante aumento nos eventos cardiovasculares com conseqüente diminuição da sobrevida e piora na qualidade de vida. Inúmeros estudos demonstraram os benefícios do tratamento da HAS na população desta faixa etária, com redução significativa dos eventos cardiovasculares e melhora na qualidade de vida. Tanto o tratamento medicamentoso como o não-farmacológico devem ser empregados, sempre considerando o indivíduo com suas co-morbidades e expectativas. As modificações de estilo de vida podem ter ótima aderência, desde que bem orientadas, especialmente através de equipe multidisciplinar.