O professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) de Ribeirão Preto, Octávio Pontes Neto fala sobre os resultados de um novo estudo com mais de 100 mil adultos que associou a ingestão de adoçantes artificiais a um aumento de risco de doenças cardíacas e acidentes vasculares cerebrais, reforçando as preocupações sobre os efeitos na saúde de usuários desse tipo de adoçantes no dia a dia.
O professor Pontes Neto informa que o estudo contou com a participação de mais de 103 mil adultos franceses, em que 37,1% relataram o consumo de adoçantes artificiais. Os resultados mostraram que, em média, após nove anos de acompanhamento, a ingestão regular desses adoçantes esteve associada a aumento de 9% de risco de eventos cardio e cerebrovasculares.
Apesar da importância da redução do consumo diário de açúcar, o estudo indica que os adoçantes artificiais não são considerados opções seguras.
A matéria pode ser ouvida na coluna Minuto do Cérebro, produzida pelo Jornal da USP e TV USP.
Fonte:
Jornal da Universidade de São Paulo (USP)