EQUIPE INTERDISCIPLINAR DE SAÚDE
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PAVONI, Daniela Soccoloski; MEDEIROS, Cássia Regina Gotler. Processos de trabalho na equipe Estratégia de Saúde da Família. Revista Brasileira de Enfermagem, Brasília, v. 62, n. 2, p. 265-271, mar./abr. 2009. Disponível em Scielo
A Estratégia de Saúde da Família pressupõe a redefinição do modelo de atenção à saúde, caracterizando-se pelo trabalho interdisciplinar e em equipe. Este estudo buscou conhecer os processos de trabalho em uma Equipe de Saúde da Família. Caracteriza-se como pesquisa qualitativa. Foram entrevistados dez membros da equipe. Os resultados apontaram que a enfermeira desenvolve inúmeras funções, que poderiam ser compartilhadas, sobrecarregando-a e dificultando a realização das atribuições inerentes a sua profissão. O planejamento e realização das ações geralmente são feitos em equipe, porém alguns profissionais envolvem-se mais nestas atividades. Acredita-se que a equipe precisa refletir sobre seus processos de trabalho e rever a divisão das tarefas, para que cada um exerça suas atribuições e desenvolva um trabalho integrado.
GESTÃO EM SAÚDE
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PIRES, Maria Raquel Gomes Maia; GOTTEMS, Leila Bernardo Donato. Análise da gestão do cuidado no Programa de Saúde da Família: referencial teórico-metodológico. Revista Brasileira de Enfermagem, Brasília, v. 62, n. 2, p. 294-299, mar./abr. 2009. Disponível em Scielo
Nesta reflexão, questiona-se que referencial teórico-metodológico pode ser utilizado para analisar o potencial para autonomia do cuidado no processo de trabalho do PSF. Parte-se da premissa de que a análise do processo de trabalho em saúde centrado nas contradições da gestão do cuidado contribui para o desvelamento de potencialidades emancipatórias. Objetivos: discutir as contradições, possibilidades e desafios às mudanças da gestão do cuidado no Programa de Saúde da Família/Atenção Básica/Sistema Único de Saúde e propor um referencial teórico-metodológico para análise da gestão do cuidado no processo de trabalho do Programa de Saúde da Família. Conclui-se pelo uso de referenciais que explicitem se o cuidado em saúde tende mais para o domínio autoritário ou para o partilhamento de poderes entre os sujeitos, entendendo-os complementares.