PROMOÇÃO DA SAÚDE


EDUCAÇÃO EM SAÚDE

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ECHER, Isabel Cristina. Elaboração de manuais de orientação para o cuidado em saúde. Revista Latino-Americana de Enfermagem, Ribeirão Preto, v. 13, n. 5, p. 754-757, set./out. 2005. Disponível em Scielo

Este artigo relata a experiência da autora na construção de manuais de orientação para o cuidado em saúde, no qual a descrição da metodologia utilizada é o foco principal. Tais manuais de orientação têm como objetivo subsidiar a orientação verbal dos profissionais da saúde aos pacientes e familiares, reforçando assim, a educação em saúde.

EDUCAÇÃO ALIMENTAR

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SANTOS, Ligia Amparo da Silva
. Educação alimentar e nutricional no contexto da promoção de práticas alimentares saudáveis. Revista de Nutrição, Campinas, v. 18, n. 5, p. 681-692, set./out. 2005. Disponível em Scielo

Este trabalho tem como objetivo fazer uma reflexão sobre a educação alimentar e nutricional no contexto da promoção das práticas alimentares saudáveis, apontada como importante estratégia para enfrentar os novos desafios no campo da saúde, alimentação e nutrição. O ponto de partida é a análise de publicações oficiais e documentos recentes do governo brasileiro que norteiam as políticas nesse campo. Embora a relevância da educação alimentar e nutricional seja reconhecida nesse contexto, poucas referências são feitas a ela no que tange à delimitação dos seus limites e possibilidades, como também sobre os elementos que norteiam a sua prática. Os documentos indicam que o objetivo das propostas educativas em alimentação e nutrição é mais subsidiar os indivíduos com informações adequadas, corretas e consistentes sobre alimentos, alimentação e prevenção de problemas nutricionais do que os auxiliar na tomada de decisões. Dessa forma, cresce a importância dos campos da informação e da comunicação, nos quais se enfatizam as estratégias de produção, circulação e controle das informações referentes à alimentação e nutrição, em detrimento das estratégias da educação alimentar e nutricional. Os dois campos parecem se confundir. Argumenta-se, no entanto, que embora os campos do acesso à informação e à comunicação sejam de extrema relevância, eles não são suficientes para a construção de práticas alimentares saudáveis. Assim, urge uma reflexão sobre as bases da educação alimentar e nutricional no contexto que se configura e as possibilidades de sua contribuição.

SÍFILIS CONGÊNITA

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SARACENI, Valéria; 
LEAL, Maria do Carmo; HARTZ, Zulmira Maria de Araújo
. Avaliação de campanhas de saúde com ênfase na sífilis congênita: uma revisão sistemática. Revista Brasileira de Saúde Materno-Infantil, Recife, v. 5, n. 3, p. 263-273, jul./set. 2005. Disponível em Scielo

Campanhas têm sido instrumentos de políticas públicas de saúde, freqüentemente utilizadas no Brasil para esclarecer, motivar ou conseguir o apoio da população e/ou dos profissionais de saúde, em ações relevantes para a saúde pública. Esta revisão procurou levantar subsídios para a avaliação de campanhas de saúde, particularizando-se as metodologias utilizadas, tendo em vista a avaliação de campanhas dirigidas ao controle da sífilis congênita. Os conjuntos de palavras-chave utilizados foram “sífilis congênita + avaliação”; “campanhas de saúde + avaliação” e, “campanha + saúde + avaliação”. As bases de dados pesquisadas foram a Medline (Medical Literature Analysis and Retrieval System Online) da National Library of Medicine (EUA), a LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde) e da PAHO (Pan-American Health Organization), no período de 1980 e 2003. Foram incluídos 37 artigos nessa revisão, sendo 15 referentes à sífilis congênita e avaliação e 22 à campanha de saúde e avaliação. A revisão realizada mostrou que existe um espaço a ser preenchido neste campo, principalmente no que se refere à construção metodológica. Apesar da palavra avaliação constar nesses vários artigos, a fundamentação teórica encontrada não foi totalmente condizente com as propostas apresentadas.