RECURSOS HUMANOS EM SAÚDE


EDUCAÇÃO EM SAÚDE

115
SEKULIC, Elisabeth; THERRIEN, Sílvia Maria Nóbrega. Política de recursos humanos em saúde e seus reflexos sobre programas de educação em saúde para a comunidade. Sustentação, Fortaleza, v. 4, n. 10, p. 39-43, jan./abr. 2003.

Pretende-se, através deste trabalho, discutir de que forma as políticas de recursos humanos em saúde, tendo como base a motivação profissional, podem trazer resultados positivos para a população, especialmente por estimular o ensino de práticas de educação em saúde por parte dos profissionais da rede municipal de saúde. Toda a discussão do trabalho se deu em função de dados colhidos no VII Encontro de Saúde Coletiva, promovido pela Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba, em julho de 2002. Neste evento foram identificadas as principais questões relacionadas com a motivação dos profissionais de saúde para a colaboração com este tipo de abordagem.

SISTEMA DE SAÚDE

116
FALEIROS, José Justino. Profissionais para reorientar o modelo assistencial. Quantos e quais? Revista Brasileira de Educação Médica, Rio de Janeiro, v. 27, n. 1, p. 55-64, jan./abr. 2003.

Ao longo do século 20, ocorreram três gerações de reformas em sistemas de saúde. Quanto maior a orientação de sistemas de saúde para a Atenção Primária, melhores os resultados de cuidados em relação aos custos. A avaliação de necessidades/demandas é realizada por excelência no nível primário dos sistemas de saúde e é onde a estrutura dos mesmos pode frustrar ou facilitar a adequada exploração das especialidades. As funções dos diferentes níveis da atenção clínica e da saúde pública são apresentadas, assim como os diferentes níveis administrativos. A gestão dos recursos humanos de um sistema de saúde orientado para a estratégia do Programa de Saúde da Família necessita de 50% de médicos de família. As demais especialidades – mais de 60 – resultariam em relativamente pequenas proporções de especialistas gerais, subespecialistas e profissionais da saúde pública. Estas alterações caracterizam mudança de paradigma, não apenas um especialista a ser acrescido aos já existentes, determinam mudanças no ensino de medicina e geram incontáveis conflitos que só poderão ser suplantados por meio de amplos entendimentos entre todos os protagonistas, inclusive o público.