RECURSOS HUMANOS EM SAÚDE


ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE; DIABETES MELLITUS

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TORRES, Heloisa de Carvalho et al. Capacitação de profissionais da atenção primária à saúde para educação em Diabetes Mellitus. Acta Paulista de Enfermagem, São Paulo, v. 23, n. 6, p. 751-756, 2010. Disponível em Scielo

OBJETIVO: Apresentar o delineamento das oficinas educativas em Diabetes Mellitus e uma estratégia avaliativa voltada à atualização dos profissionais de saúde da atenção primária. MÉTODOS: As oficinas foram implementadas, utilizando metodologia participativa, técnicas lúdicas, vivências e dinâmicas de grupo, envolvendo a participação de 85 profissionais de saúde das Unidades Básicas de Saúde de Belo Horizonte/MG. Os conhecimentos sobre a doença e as competências requeridas para o autocuidado foram aferidos mediante a aplicação de instrumento especifico. As oficinas foram avaliadas com base em instrumento próprio. RESULTADOS: Foram observadas limitações no conhecimento dos profissionais centrados na fisiopatologia e nos exames complementares da doença. As oficinas contribuíram para o despertar do potencial reflexivo, crítico e criativo dos profissionais para a mudança no processo educativo. Foi considerada uma estratégia pedagógica, de fácil compreensão, interativa e lúdica. CONCLUSÕES: As oficinas contribuíram para o planejamento do processo educativo e a estruturação de um modelo de avaliação das práticas de promoção, da saúde e educação em Diabetes.


PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE

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GUIMARÃES, Reinaldo. Desafios da pós-graduação em saúde humana no Brasil. Revista de Saúde Pública, São Paulo, v. 45, n. 1, p. 1-13, fev. 2011. Disponível em Scielo

Discute-se o reconhecimento do crescente papel de demandas e atores extra-acadêmicos na dinâmica da formação de recursos humanos para o mercado e, em particular, para a pesquisa. Sua atuação em sinergia com o movimento de amadurecimento do sistema setorial de inovação em saúde e com as prioridades do Sistema Único de Saúde também é discutida. É analisada a adequação da metodologia do processo de avaliação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior a essas tendências. De maneira geral, isso significa agregar novos indicadores de produtividade tecnológica e social aos critérios predominantemente acadêmicos já existentes. Discute a continuidade e o aprofundamento das iniciativas em curso no sentido de admitir novos formatos de programas e cursos de pós-graduação, cursos customizados a demandas do mercado extra-acadêmico, entre outros, sejam sociais ou tecnológico-empresariais, bem como o aprofundamento das iniciativas para o estímulo aos estágios pós-doutorais, escassos no Brasil.