SAÚDE OCUPACIONAL


051
FACHINI, Luiz Augusto. Vigilância em saúde do trabalhador: uma aproximação prática. Boletim da Saúde, Porto Alegre, v. 20, n. 1, p. 49-56, jan./jun. 2006. Disponível em ESP

O artigo discute aspectos da vigilância em saúde do trabalhador na perspectiva de um debate com o movimento sindical. O acúmulo teórico-metodológico na literatura nacional e internacional favorece a inclusão do debate sobre a vigilância em saúde do trabalhador na agenda estratégica do movimento sindical e em sua atuação no Sistema Único de Saúde (SUS). Apresenta-se uma revisão sintética de conceitos históricos e contemporâneos da vigilância em saúde pública e de suas particularidades na área de saúde do trabalhador. Resume-se a situação atual da vigilância em saúde no país, com especial ênfase na saúde do trabalhador. Também são discutidas as perspectivas de utilização dos fundamentos da vigilância em saúde pelo  movimento sindical. São apontadas algumas estratégias metodológicas e fontes de informação que os trabalhadores podem mobilizar em favor da melhoria das condições de trabalho e da redução da morbimortalidade relacionada com o trabalho. Também é abordado o exercício do controle social pelos trabalhadores como recurso para fortalecer a vigilância em saúde no país.

VIOLÊNCIA

052
LANCMAN, Selma; SZNELWAR, Laerte Idal; UCHIDA, Seiji et al.
O trabalho na rua e a exposição à violência no trabalho: um estudo com agentes de trânsito. Interface: Comunicação, Saúde, Educação,Botucatu, v. 11, n. 21, p. 79-92, jan./abr. 2007.
Disponível em Scielo

Este estudo foi realizado com agentes de trânsito que, por diversas razões relacionadas à organização do trabalho e ao fato de terem a rua como espaço de trabalho, estão expostos a intensas situações de agressões verbais e, por vezes, físicas. Com base no estudo de uma situação particular, espera-se contribuir para a compreensão do impacto da violência na saúde mental dos trabalhadores que atuam na rua e seus reflexos na saúde, no desenvolvimento do trabalho e de suas relações. O trabalho baseou-se nos princípios teóricos/metodológicos da psicodinâmica do trabalho. Trata-se de um método circunscrito no âmbito da pesquisa-ação, que pressupõe uma ação transformadora na situação estudada. Resultados indicam que o convívio com a violência no exercício do trabalho produz nos trabalhadores, de um lado, um forte impacto na saúde mental e, de outro, o desenvolvimento de estratégias e uma inteligência relacionada ao trabalho para poderem continuar a trabalhar.