Atriz diagnosticada com Esclerose Múltipla volta aos palcos


A Esclerose Múltipla é uma doença autoimune que acomete o sistema nervoso central, mais especificamente a mielina, substância branca responsável por facilitar a condução de impulsos nervosos. No Brasil, a taxa de prevalência na população é de aproximadamente 15 casos por cada 100.000 habitantes.

O quadro clínico se manifesta, na maior parte das vezes, por surtos ou ataques agudos. Os sintomas mais comuns são visão dupla e dificuldades para enxergar, dormência em uma região do corpo, disfunção ou interrupção dos movimentos de membros, disfunções cognitivas, da coordenação, no equilíbrio e de comportamento. Os sintomas podem acontecer de forma isolada ou em combinação.

Dessa forma, a esclerose múltipla afeta diretamente o modo de vida dos pacientes, que devem cumprir o tratamento indicado, de acordo com o grau de manifestação. A atriz Cláudia Rodrigues foi diagnostica com a doença no ano 2000. “No início foi um choque. Eu não sabia ao certo o que era e não sabia nada sobre a doença. Hoje tenho consciência do que é, como ela age, e o que tenho que fazer.” Desde então, a atriz concilia sua vida e suas responsabilidades profissionais com o comprometimento de tratar da Esclerose Múltipla.

A humorista só declarou a doença publicamente em 2006 e, em 2010, passou por um grave surto que a fez se afastar de seus projetos profissionais na televisão e no teatro para se dedicar ao tratamento. “No inicio é difícil, pois tem as limitações que a doença causa. A revolta e a depressão me acompanharam por anos dificultando o retorno a vida normal, mas graças a Deus estou bem e pronta para voltar ao trabalho”, conta a humorista Claudia Rodrigues, que faz tratamento com medicação, fisioterapia e acompanhamento psicológico, o que, segundo ela, tem ajudado a voltar às antigas atividades.

Todo o tratamento para esclerose múltipla é oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Ao perceber os sintomas, deve-se procurar a unidade de saúde mais próxima de sua residência, tendo como porta de entrada as unidades de atenção básica, pelas Unidades Básicas de Saúde, que encaminham o paciente para a atenção especializada, para os centros de referência em neurologia.

Fonte: Bia Magalhães / Blog da Saúde